terça-feira, 2 de junho de 2015

Velhos tempos...



Oi, gentchen!!!

E aí? Mé que tá essa bagaça?

Eu tô bem, grazaDeus. O post depressivo publicado de madrugada é só porque, gente, favor, né? Sou canceriana.

Sabe, outro dia eu escrevi aqui sobre amizades e o fato de ter um número específico de amigas que não saem nunca da minha vida. Mas falei também sobre aquelas que surgem no meio do caminho e talvez se tornem um dia, lembranças especiais...

Hoje eu vim falar aqui daquelas que nos surpreendem e... voltam!

Sim! Olha que coisa maravilhosa!

No último domingo tive uma surpresa, tipo, demais. Eu e o namorado (sim, pra quem ainda tem dúvida, ainda tenho namorado) estávamos fazendo programinha de namoradinhos no shopping...



Então. O negócio é que, ele viu de longe uma amiga nossa do tempo da escola. Porque, pra quem também não sabe, eu e o namorado nos conhecemos na sexta série.

Daí, a gente foi lá na mesa dela, nos cumprimentamos, ela demorou 2 segundos pra realmente saber quem eu era, porque, tipo, no tempo que a gente estudou... Misericórdia. Cabelo e canela como eu tinha... tá pra nascer.

Cara, foi a melhor coisa que me aconteceu nos últimos dias. Porque a gente ficou lá conversando sobre o tempo do colégio, sobre outros amigos, sobre o que aconteceu esse tempo todo em que estivemos separados e a minha maior surpresa foi ver, pela primeira vez, o quanto a nossa amizade também foi especial pra ela.

Ela disse que tem poucas amigas, porque preza pela qualidade, assim como eu. E eu fui uma dessas poucas que escreveu carta pra ela. Cara, tipo, eu sempre fiz isso. Sempre expressei melhor os meus sentimentos pela escrita e lembro que escrevi realmente algumas palavras pra ela, mas fiquei muito tocada por ter tocado seu coração com esse gesto meu.

A Wladya foi aquela amiga maluquinha que me fez sair um pouco do meu casulo interior. Foi ela que deu o pontapé inicial para que eu largasse um pouco essa timidez doentia, me fez sorrir, me fez ter coragem de falar palavrão, me fez dançar com roupa de índio na frente de um monte de gente que eu não conhecia e me fez ficar pela primeira vez de prova final. O que não acontecia com ela. Porque, ora, conversava na hora da aula, fazia graça pra todo mundo, não levava um livro pra escola, mas num era besta, né? Chegava em casa, ia estudar. E eu, ia assistir a Fada Bela. Hahahaha!

E sabe o que esse encontro me fez pensar? Que a gente se entrega de corpo e alma pra amizades que a gente acha que é pra vida toda e acaba se decepcionando, quebrando a cara, fazendo papel de trouxa, sendo besta... é, vocês entenderam!

Aí, de repente, uma pessoa assim aparece, uma amizade de início da adolescência, saudável, que deu uma pausa grande no tempo porque esse mesmo se encarregou de nos afastar e, tipo, mudar de escola também.

E eu fiquei extremamente feliz, de verdade, por ter encontrado essa minha melhor amiga. De ter conhecido seu filho, de ter ouvido palavras de incentivo e ter sentido a energia boa que ela me passou.

Foi um domingo abençoado.

Gata, seja bem vinda de volta às nossas vidas. E, dessa vez, nada mais de pausas.

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